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Hora Certa

O escrever...



Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.
(Carlos Drummond de Andrade)

Escrever a própria essência, é contá-la toda, o bem e o mal. Tal faço eu, à medida que me vai lembrando e convindo à construção ou reconstrução de mim mesmo.
(Machado de Assis)


Escrevo para aliviar a vontade de falar, por mais que ninguém leia, ou entenda, eu sinto prazer escrevendo.

(Thailza G.)

O bom escritor dificilmente terá maus leitores, assim como o verdadeiro poeta somente é percebido (há exceções) após sua morte.
(Caibar G. Rodrigues)

O ler...

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.

(Carlos Drummond de Andrade)

Dupla delícia! O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.

(Mário Quintana)

Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.

(Fernando Pessoa)

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!

(Clarice Pacheco)

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

CRÔNICA 4

O JOGO

"Namorado doido, aquele! Todo domingo estava no maracanã, a namorada que mal o via no decorrer da semana, pois ele trabalhava e estudava, às vezes faltava aula às quartas-feiras para ver o seu time de coração jogar, mas se o Vasco jogasse no domingo, não havia quem o impedisse de ir ao maracanã. Os amigos, como sempre, comentava com ele que as esposas e namoradas dos jogadores tinham os delas, mas as namoradas de pessoas comuns se sentem desconfortáveis e acabam abrindo as portas para os Ricardões. Mas o garoto achava que com ele isto nunca iria acontecer, ele era o único homem da vida dela.
Os amigos sempre diziam que ele estava deixando a namorada solta demais, e ele no famoso 'nem te ligo'. Este comentário passou a ser freqüente na vida do vascaíno, por onde ele passasse sempre ouvia comentários, mas era um rapaz ciente e sabia que a namorada não era mulher para pensar em Ricardões.
Com o passar do tempo, ela confessa ao namorado que está grávida. O namorado faz uma festa, compra toalha, camisa, short, mamadeira, tudo com o símbolo da cruz de malta. Queria, ele, que o filho fosse um legítimo vascaíno como o pai. A mãe, que sempre reclamava da ausência do namorado com ela, imagine quando o filho viesse ao mundo?
O pai já tinha planos de irem juntos ao maracanã e, quem sabe, fazer desde garoto um lorde vascaíno? Os meses se passam, assim o feto vai ganhando forma e o namorado, mesmo assim, não deixa de ver o seu time jogar.
Naquele domingo aconteceu o imprevisto, final do campeonato carioca, Flamengo X Vasco e, incrivelmente, no mesmo, dia nasceria o filho, o seu filho, aquele que ele faria um lorde vascaíno. Apesar de o jogo ser às dezesseis horas, às onze e meia o vascaíno já estava na porta do maracanã. Estava ciente que sairia dali com a felicidade em dose dupla, seu time campeão e o nascimento de seu filho. Depois de tanto esperar, as portas do maracanã se abrem, o jogo se inicia e o sufoco começa. Queria sair dali duplamente feliz e logo de início o Vasco marca o seu primeiro gol. A torcida do Vasco explode, e ele não tinha mais dúvidas, nem do que reclamar, pois um a zero para o seu time, e a pressão em cima do Flamengo era tamanha. Ao final do primeiro tempo, o Vasco vai vencendo, tendo ele a certeza que sairá dali duplamente feliz. Segundo tempo recomeça e Flamengo, logo de início, empata e começa a buscar a vitória. O time do Vasco parecia cansado e o Flamengo parece aproveitar a situação. Faltando dois minutos para acabar o jogo o Flamengo vira e logo termina o jogo, com Flamengo campeão.
Aquilo que parecia um sonho se tornou um pesadelo, mas tudo bem, tem o nascimento do filho, e é bem mais importante.
Chegando ao hospital, meio cabisbaixo, tomou um grande susto ao ver o filho com o uniforme do Flamengo.
- Que isso, amor, quer me matar?
- Eu não, mas seu filho, sim!
Como diz o famoso ditado 'quem avisa, amigo é!'."

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/1768844

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